DEPRESSÃO – O INVERNO DA ALMA.
By Cler Barbiero
Não vamos falar de índices e pesquisas que mostram o quanto a Depressão é a doença ceifadora de energia de vida. Nem precisamos. É só pararmos e pensarmos um pouco e vamos lembrar de algum parente ou amigo que sofre desta doença.
Hoje, Querida Pessoa, quero lhe falar de empatia. Vejo pessoas com frases do tipo “tem que ter força de vontade” ou “é falta de Deus” ou qualquer similar, como se sair da Depressão fosse um ato de fé ou vontade e não umas das maiores tarefas que um ser humano pode empreender.
Eu nunca tive esta doença, mas tratei muitas pessoas indicando florais e outras terapias complementares que funcionam como apoio para o tratamento tradicional, ou apoio nos famosos períodos “de desmame” dos antidepressivos, quando o doente precisa de todo o apoio para enfrentar o medo de cair naquele “buraco fundo” novamente.
Empatia é entender que Depressão não é diferente de uma perna quebrada, por exemplo. Quando você tem uma perna fraturada, não é “ter força de vontade” que você se levanta e anda. Tem que ir ao médico, é preciso engessar, ficar um bom tempo sem caminhar, depois muletas, mais um longo período de fisioterapia, é um PROCESSO. Eu sei disso, pois acabei de fraturar o joelho em março, estamos em junho e ainda não estou completamente recuperada.
Penso a depressão como uma “doença da alma” que, tenho convicção, resultou de algum trauma importante ou de algum período de stress continuado, até um ponto que a pessoa perdeu sua resiliência (= capacidade de dar conta, de processar). Tenho uma amiga que está na finalização de quatro anos de um processo de divórcio litigioso que envolve dois filhos. Ela era uma fortaleza, era impressionante. Mas foram tantos “golpes baixos” e desafios inimagináveis que – como diz o pessoal aqui da Ilha de Florianópolis – ela “arriou”. E caiu num processo depressivo que está exigindo muito tratamento e apoio da família. Ela me contou que uma das coisas que mais dói são pessoas que chegam e minimizam a doença, que não dão a ela o direito de ficar doente de tristeza e cansaço emocional. Que só conseguem vê-la pelo antigo prisma de “mulher forte”.
Então, além de lidar com os desafios da doença, as pessoas com Depressão têm que lidar com incompreensão, abandono e julgamento por parte dos outros.
Ao longo destes quase 30 anos cuidando de pessoas com as Terapias Complementares, posso dizer que nem acredito que alguém saia da Depressão sem psicoterapia e terapias complementares, só com medicamentos. Por que é preciso um processo de entender e curar as causas do quadro. E as causas sempre estão relacionadas com traumas e dores.
Foi para estas pessoas que desenvolvi vários de nossos florais. Deixo aqui as minhas dicas e um convite para que hoje você olhe alguém perto de você que tenha Depressão com o olhar da empatia, sabendo que aquela pessoa está empreendendo uma das maiores lutas que um ser humano pode travar.
Dúvidas sobre qual floral é o mais indicado para você?
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